segunda-feira, 27 de agosto de 2012

4ª OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL

Parabéns a equipe da Escola Terezinha de Jesus!

Pela primeira vez na história o município de Parauapebas está participando da Olimpíadas Nacional de História e a equipe Terezinha de Jesus já está na segunda fase. A 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil ocorreu em 2009, contou com cerca de 16 mil inscritos e foi um grande sucesso entre alunos e professores de todo o país!
Desde então a Olimpíada vêm crescendo ano a ano, contando com a participação de mais de 120 mil alunos e professores de todos os estados do país e se firmando no cenário educacional como uma proposta inovadora de estudo consistente de História.

Dados da sua equipe
terezinha de jesus
escola terezinha de jesus (semed)
Parauapebas, PA

Descrição da equipe

Os membros
  • taciara melo
  • flavia silva
  • felipe silva
O professor
  • pamela terezinha
Sua equipe na olimpíada
AGORA
Faça a prova da 2ª Fase.
EM SEGUIDA:
3ª Fase, início no dia 03 de setembro, segunda.
1ª FASE
A sua equipe participou e foi aprovada. 
Veja os comentários da equipe organizadora.

INSCRIÇÕES
Inscrição concluída com sucesso.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

PAUTA DE FORMAÇÃO


                                          PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS
                   SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SEMED
                    DIRETORIA TÉCNICA PEDAGÓGICA
                   DIVISÃO DE ENSINO DE 3º E 4º CICLOS
                   COORDENAÇÃO TÉCNICA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA

PAUTA DE FORMAÇÃO


Data: 08 de agosto de 2012.
Horário: 07h30min às 10h30 e 15h às 18h
Local: CEUP.
Duração: 03h00min.
Público: Professores de História da rede municipal de ensino.
Formador: Coordenador Técnico Pedagógico de História da Divisão de Ensino de 3º e 4º ciclos.
  
Tema: “Educação com Qualidade Social”.

OBJETIVOS DE FORMAÇÃO:
  • Colocar em discussão a importância da leitura, ampliando o repertório literário a partir de bons textos;
  • Colocar em discussão a importância de trabalharmos músicas nas aulas de História;
  • Socializar materiais digitais para dinamização das aulas de história.


OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
  • Reconhecer a importância da leitura como instrumento de ampliação do conhecimento;
  • Discutir a importância da música nas aulas de História através da retomada do projeto “Música nas aulas de História”;
  • Apresentar e discutir com o grupo alguns vídeos e slides que podem de fato contribuir com o sucesso das aulas de História.


CONTEÚDOS:
  • Gestão pedagógica com foco na importância da leitura como instrumento de aprendizagem;
  • Gestão pedagógica com foco na dinamização das aulas de História.




MATERIAIS:
·         Texto: Letra da música “O meu país” (Zé Ramalho);
·         Músicas, vídeos e slides relacionados aos conteúdos do 3º semestre;
  • Lista de frequência;
  • Datashow, notebook, caixas amplificadas e suplementos periféricos.


DESENVOLVIMENTO:

1ª Atividade:
- Boas vindas, apresentação dos objetivos da pauta e leitura do roteiro.


2ª Atividade:
- Leitura e audição da música: “O meu país” (Zé Ramalho);

Nota: Em seguida, colocaremos em discussão a letra da música e quais as contribuições esse tipo de trabalho pode trazer na sala de aula.

Questões Norteadoras: Qual a importância do momento da leitura nas aulas de História? Como selecionamos os textos? Incentivamos os nossos alunos a praticarem a leitura? De que forma realizamos a leitura em sala? Temos prazer em ler ou só cumprimos os encaminhamentos da Rede?

Nota: Neste momento trazer a discussão a cerca do encerramento do 2º bim. enfatizando os rendimentos do mesmo.


3ª Atividade:
- Discutir a importância da música nas aulas de História através da retomada do projeto “Música nas aulas de História”.

Nota: Exibir o vídeo: A cultura rebolation;
          Exibir o slide: Decadência da MPB.

Nota: Neste momento proporcionar uma reflexão sobre a utilização da música na sala de aula como recurso pedagógico. Em seguida, fazer uma retomada do projeto: “Música nas aulas de História”.

Questão norteadora: Como utilizar a música de forma pedagógica em sala de aula?





4ª Atividade:
- Socialização de materiais digitais para dinamização das aulas de História.


Nota: Enfatizar os vídeos e os slides que abordam os conteúdos da extinta disciplina Estudos Amazônicos, inseridos nos conteúdos de História.
5ª Atividade:
Avaliação do Encontro e Agradecimentos.

Questionamentos: Diante das discussões que tivemos qual foi o propósito desta Formação? Que conteúdos foram trabalhados? Os objetivos foram alcançados? Vai contribuir para sua prática em sala de aula?

à Agradecer aos Professores pela participação, compromisso e dedicação.



ENCAMINHAMENTOS:

1-    Incentivar a regularidade da leitura na disciplina de História;
2-    Reforçar o convite para a 4ª Olimpíadas de História;
3-    Fortalecer junto aos professores a importância do Planejamento;
4-    Desenvolver atividades que contribuam de fato com a aprendizagem dos alunos no processo avaliativo.

INFORMES:

1- Próxima Formação Continuada de História será dia 05/09/2012;





*** Este material esta disponível em: semedhistoria.blogspot.com

O Meu País Zé Ramalho


Composição: Livardo Alves - Orlando Tejo - Gilvan Chaves

Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
Um país que crianças elimina
Que não ouve o clamor dos esquecidos
Onde nunca os humildes são ouvidos
E uma elite sem deus é quem domina
Que permite um estupro em cada esquina
E a certeza da dúvida infeliz
Onde quem tem razão baixa a cerviz
E massacram - se o negro e a mulher
Pode ser o país de quem quiser
Mas não é, com certeza, o meu país
Um país onde as leis são descartáveis
Por ausência de códigos corretos
Com quarenta milhões de analfabetos
E maior multidão de miseráveis
Um país onde os homens confiáveis
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis
E o respaldo de estímulo incomum
Pode ser o país de qualquer um
Mas não é com certeza o meu país
Um país que perdeu a identidade
Sepultou o idioma português
Aprendeu a falar pornofonês
Aderindo à global vulgaridade
Um país que não tem capacidade
De saber o que pensa e o que diz
Que não pode esconder a cicatriz
De um povo de bem que vive mal
Pode ser o país do carnaval
Mas não é com certeza o meu país
Um país que seus índios discrimina
E as ciências e as artes não respeita
Um país que ainda morre de maleita
Por atraso geral da medicina
Um país onde escola não ensina
E hospital não dispõe de raio - x
Onde a gente dos morros é feliz
Se tem água de chuva e luz do sol
Pode ser o país do futebol
Mas não é com certeza o meu país
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo
Um país que é doente e não se cura
Quer ficar sempre no terceiro mundo
Que do poço fatal chegou ao fundo
Sem saber emergir da noite escura
Um país que engoliu a compostura
Atendendo a políticos sutis
Que dividem o brasil em mil brasis
Pra melhor assaltar de ponta a ponta
Pode ser o país do faz-de-conta
Mas não é com certeza o meu país
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

Avança regulamentação da profissão de historiador

Avança regulamentação da profissão de historiador
Desde 2009, Projeto de Lei do Senador Paulo Paim tem sido acompanhado com muito interesse pela comunidade de historiadores. Definição está próxima
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, nesta quarta-feira (8), a regulamentação da profissão de historiador. A proposta, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), estabelece que a profissão será exercida por diplomados em curso de graduação, mestrado ou doutorado em História.
De acordo com as atribuições determinadas pelo projeto de lei do Senado (PLS 368/09), os historiadores poderão atuar como professores da disciplina de História no ensino básico e superior; em planejamento, organização, implantação e direção de serviços de pesquisa histórica; assessoramento voltado à avaliação e seleção de documentos para fins de preservação.
A proposta já havia sido aprovada em decisão terminativa pela CAS em março de 2010, explicou a relatora da matéria, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Porém, em razão de requerimentos do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e do senador na época Flávio Arns (PSDB-PR), o projeto foi encaminhado ao exame do Plenário e redistribuído às comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE), bem como determinado seu retorno à CAS.
Em Plenário, emenda do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) retirou do texto original a referência aos locais onde o trabalho do historiador poderia ser desempenhado. Na avaliação da senadora Vanessa Grazziotin, a emenda de plenário confere maior clareza e precisão à proposta.
- É inegável que os historiadores não estão mais restritos, em seu trabalho, às salas de aula. São necessários e imprescindíveis em museus, centros culturais, empresas de publicidade e de turismo e são demandados, com frequência, na produção cinematográfica e nos meios de comunicação - resaltou a relatora.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Catálogo de Cultura e História

O Café História preparou uma lista com dez acervos na área de história e cultura disponibilizados gratuitamente na internet

Saber pesquisar na internet é atualmente uma das competências profissionais mais valiosas para um historiador. A web está repleta de possibilidades: plataformas de compartilhamento, mídias sociais, conteúdos digitalizados, ambientes de aprendizagem, etc. Por outro lado, o ambiente inflacionado do mundo virtual pode muitas vezes dificultar a busca de conteúdos significativos para uma pesquisa. A internet nunca teve tantos sites e blogs como agora. Segundo dados da Royal Pingdom, até dezembro de 2010 existiam 255 milhões de sites no ar, sendo que 21,4 milhões foram criados apenas naquele ano. Isso sem mencionar vídeos, fotos, e-mails, blogs e redes sociais, que surgem minuto a minuto. Para ajudar na busca por conteúdos de qualidade, o Café História reuniu dez sugestões de sites, cobrindo cultura e história. Acervos que vão de poesias completas até um século de programas televisivos.

Confira nossas dicas e aproveite! 




1) Toda a obra de Fernando Pessoa: O portal Domínio Público disponibilizou para download a poesia completa de Fernando Pessoa. Embora sem uma ordem cronológica adequada e com edições repetidas, o acervo contempla toda a obra conhecida do poeta português. Link: http://bit.ly/ffoF7T

2) Acervo da televisão europeia: Acervo on-line da televisão europeia. O conteúdo pode ser consultado a partir de 1900. São milhares de vídeos. Link: http://bit.ly/y7wK2w

3) Acervo histórico cinematográfico: O YouTube disponibilizou um canal com aproximadamente três mil filmes on-line. A lista traz desde clássicos absolutos, que fizeram a história do cinema na primeira metade do século passado, até filmes recentes que ficaram famosos em festivais independentes. O canal também traz filmes trash do cinema indiano, jamaicano e nigeriano. Todos os filmes estão em inglês, mas legendas em 30 idiomas podem ser ativadas no próprio Youtube. Link: http://bit.ly/nacjoa

4) Toda a obra de Charlie Chaplin: O Open Flix é um canal do YouTube, administrado pelos criadores do site Cinevault, portal especializado em filmes de domínio público ou que tiveram seus direitos de exibição cedidos. O acervo tem mais de 1000 filmes disponíveis on-line. Um dos destaques do canal é uma seção destinada a Charlie Chaplin, onde estão disponibilizados todos os filmes (integrais ou trechos) em que Chaplin atuou como ator. Link: http://bit.ly/pm96qg

5) O Vocabulário de Machado de Assis: Uma página com os termos mais utilizados pelo escritor. Link: http://bit.ly/Atjp0J

6) As entrevistas da Paris Review: Todas as entrevistas da lendária Paris Review. São mais de 200 entrevistas com nomes como T.S Eliot, Ernest Hemingway, Jorge Luis Borges, William Burroughs, Simone de Beauvoir, Jack Kerouac. Link: http://bit.ly/9pPkDI

7) Os textos fundadores do Modernismo: 20 revistas históricas, que publicaram os textos fundadores do Modernismo, disponíveis on-line. Os textos foram publicados entre 1900 e 1922. Link: http://bit.ly/xPMvmm

8) Maior coleção fotográfica do mundo: O site Alafoto disponibilizou, para uso não comercial, uma nova galeria com aproximadamente 20 mil imagens. A nova seção, chamada de Bravíssimo, é composta por 40 premiados fotógrafos e abrange o período de 1958 a 2010. Fazem parte do acervo fotógrafos de 15 nacionalidades. Link: http://bit.ly/ov2AEr

9) Acervo de Pinturas: O projeto Your Paintings, da rede de notícias britânica BBC em parceria com a organização Public Catalogue Foundation, pretende disponibilizar para consulta on-line todo o acervo de pinturas a óleo dos museus e das galerias do Reino Unido. O acervo atual disponível para visitação é composto de 63 mil pinturas, de aproximadamente cinco mil artistas e 850 galerias. As pinturas compreendem o período de 1400 a 1990. Link: http://bbc.in/pdekdb

10) Toda a obra de Mozart: O site www.mozart-weltweit.com disponibilizou para download legal e para audição on-line, toda a obra do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, composta por cerca de 700 peças, totalizando mais de 180 horas de música.. Mozart foi o mais importante e prolífico compositor do período clássico. Suas obras são referenciais na música sinfônica, concertante, operística, coral, pianística e de câmara. Link: http://bit.ly/8kjcde

Este post contou com dicas enviadas por Luiz Montez.

HISTÓRIA HOJE: UMA REVISTA E SUAS HISTÓRIAS

Em 2003, a ANPUH deliberou pela criação de um novo periódico. A proposta era ampliar o número de publicações da entidade ao mesmo tempo em que se assegurava o surgimento de novos espaços institucionais de discussão e debates. A nova revista recebeu o nome História Hoje e, como expressava seu primeiro editorial, seus objetivos eram "divulgar a produção historiográfica recente, temas da atualidade e experiências didáticas em todos os níveis". Seu formato digital constituía uma novidade o que, em certa medida, era uma garantia para que a revista superasse, à partida, boa parte das limitações que cercavam nossos periódicos àquela altura. Como não poderia ser diferente, nasceu ousada e com a vontade forte de tornar-se presente propondo uma periodicidade quadrimestral.

A História Hoje circulou entre 2003 e 2011. No total, foram 14 números, 80 artigos e 10 resenhas. Contudo, apesar deste legado editorial e do esforço que lhe deu vida, a História Hoje acabou sofrendo descontinuidades. De alguma maneira, todos nós conhecemos as dificuldades que, como dizem alguns, parecem conspirar contra a longevidade dos periódicos científicos da área de ciências humanas.

Em 2011, um novo Conselho Editorial assumiu o desafio de revitalizar a História Hoje. Reunidos, pela primeira vez, durante a realização do Simpósio Nacional que celebrava os 50 anos da ANPUH-Brasil, o Conselho deliberou pela adoção da temática História e Ensino como estruturante da linha editorial, redimensionou sua periodicidade, propôs a organização de Dossiês Temáticos e criou novas seções afinadas com a linha da revista: "História Hoje na Sala de Aula", "E-Storia" e "Falando de História hoje". Por último, veio a migração para a base OJS/SEER com o objetivo de garantir-lhe acesso amplo e maior qualidade editorial. Assumir a temática História e Ensino foi o caminho encontrado para assegurar a centralidade do debate acerca da formação dos historiadores, as diferentes dimensões do Ensino de História nos níveis fundamental, médio e superior, sem perder de vista as inquietações com os rumos da profissão. O resultado desta empreitada é o que apresentamos no primeiro número da nova série que se abre com o Dossiê Temático "Ensino da História da África e da Cultura Afro-brasileira", organizado pelos professores Martha Abreu (UFF) e Silvio de Almeida Carvalho Filho (UFRJ) e que será lançado, oficialmente, no VI Encontro de História da ANPUH-BA (13 a 16 de agosto de 2012 – UESC – Ilhéus/BA) onde também ocorrerá a próxima reunião administrativa (Diretoria Nacional e Seções Estaduais).

O compromisso da ANPUH-Brasil com a revista permanece inalterado: assegurar espaços institucionais de debate no âmbito da entidade que permitam dimensionar a complexidade e os desafios dos profissionais de História no Brasil. Neste novo momento da História Hoje, estamos convencidos de poder contar, mais uma vez, com o empenho de tod@s na consolidação da revista.

Patrícia Sampaio Editora da RHHJ