Uma senhora de 98
anos chamada Irena Sendler faleceu há
pouco tempo.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização
para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações. Mas os
seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazistas
relativamente aos judeus (sendo alemã!).
Irena trazia crianças
escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira
na parte de trás da sua caminhoneta (para crianças de maior tamanho). Também
levava na parte de trás da caminhoneta um cão a quem ensinara a ladrar aos
soldados nazistas quando entrava e saia do Gueto. Claro que os soldados não
queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos
pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500
crianças.
Por fim os nazistas apanharam-na. Souberam dessas
atividades e em 20 de Outubro de 1943. Irena
Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a infame
prisão
de Pawiak, onde
foi brutalmente torturada. Num colchão de palha encontrou uma pequena
estampa
de
Jesus
Misericordioso com a inscrição: Jesus, em
Vós confio, e conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao
Papa João
Paulo II.
Ela, a única que sabia os
nomes e moradas das famílias que albergavam crianças judias, suportou a tortura
e negou-se a trair seus colaboradores ou as crianças ocultas. Quebraram-lhe os
ossos
dos
pés
e das pernas,
mas não conseguiram quebrar a sua determinação. Já recuperada, foi no entanto
condenada à
morte. Enquanto
esperava pela execução, um soldado alemão levou-a para um
"interrogatório adicional".
Ao sair, gritou-lhe
em polaco: "Corra!".
Esperando ser baleada pelas costas,
Irena contudo correu por uma porta lateral e fugiu, escondendo-se nos becos
cobertos de neve até ter certeza que não fora seguida. No dia seguinte, já
abrigada entre amigos, Irena encontrou o seu nome na lista de polacos executados
que os alemães publicavam nos jornais. Os membros da organização egota
("Resgate")
tinham conseguido deter a execução de Irena subornando os alemães, e Irena
continuou a trabalhar com uma identidade falsa.
Irena mantinha
um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que
guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.
Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem
sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de
gás.
Para aqueles que tinham perdido os pais
ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.
Em 2006 foi proposta para receber o Prêmio Nobel da Paz... mas
não foi selecionada. Quem o recebeu foi Al Gore por sua campanha
sobre o Aquecimento Global. (parece brincadeira,
melhor não comentar)
NÃO permitamos que
alguma vez esta Senhora seja esquecida!!
Estou transportando o meu grão de areia,
reenviando esta mensagem. Espero que faça o mesmo.
Passaram já mais de 60 anos, desde que terminou a 2ª
Guerra Mundial na Europa. Este e-mail está sendo reenviado como uma cadeia
comemorativa, em memória dos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10
milhões de cristãos (inclusive 1.900 sacerdotes católicos ) 500 mil ciganos,
centenas de milhares de socialistas, comunistas e democratas e milhares de
deficientes físicos e mentais que foram assassinados, massacrados, violados,
mortos à fome e humilhados, com os povos do mundo muitas vezes olhando para o
outro lado.
Agora, mais do que nunca, com o recrudescimento do racismo, da
discriminação e os massacres de milhões de civis em conflitos e guerras sem fim
em todos os continentes, é imperativo assegurar que o Mundo nunca esqueça.
Gente como Irena Sendler, que salvou milhares
de vidas praticamente sozinha, é extremamente
necessária.
A intenção deste e-mail é chegar a 40
milhões de pessoas em todo o mundo.
Una-se a nós. Seja mais um elo desta
cadeia comemorativa e ajude a distribuí-la por todo o mundo. Por favor, envie
este e-mail às pessoas que conhece e peça-lhes que não interrompam esta cadeia..
"A razão pela qual
resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na
crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem
importar a sua religião ou nacionalidade."- Irena Sendler
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